O momento de iniciar um empreendedorismo requer planejamento e sabedoria para a tomada de ações. Para tanto, o fundador da empresa deve ter em mente questões para sua criação e, principalmente, para sua manutenção no mercado.

No caso de clínicas médicas, essas premissas também são verdadeiras. É ideal para aquele médico começar o aprendizado sobre gestão e demais aspectos que envolvem o desenvolvimento de um negócio.

Portanto, abordaremos neste artigo alguns tópicos de gestão de clínicas — desde sua fundação até o funcionamento. Levantaremos também questões fundamentais para o sucesso, como implementação de um software e treinamento no varejo. Continue a leitura e fique por dentro!

1. Planeje a fundação e se prepare para ela

Antes de tudo, é preciso considerar o fato de que o profissional médico, muitas vezes, não tem experiência como gestor de uma empresa, visto que sua formação está voltada para a área da saúde.

Além disso, ressaltamos o anseio que um profissional recém-formado tem de se inserir rapidamente no mercado de trabalho. Entretanto o surgimento de um negócio na área requer experiência profissional e recursos financeiros, fatores ainda imaturos para o perfil em discussão.

Uma vez contemplados os aspectos citados anteriormente, o médico interessado em ser um empreendedor deve se inteirar acerca de questões burocráticas envolvendo uma clínica, além de se preparar para a gestão e o planejamento do local.

2. Entenda quais aspectos legais se associam a uma clínica

A Agência Nacional de Saúde (ANS) classifica o local de acordo com o número de especialidades e procedimentos ali realizados. Complementando, há outros órgãos necessários para a fundação, como a Vigilância Sanitária, o Corpo de Bombeiros e a Prefeitura da cidade.

Para que sejam atendidas todas as exigências burocráticas, é viável que, desde então, exista um advogado e um contador para resolverem esse tipo de incumbência. Embora seja essencial para o médico se informar sobre os aspectos legais, é mais seguro que profissionais especializados assumam as tarefas voltadas para tal.

Não se pode esquecer, ainda, como se portará a instituição nas questões tributárias. Isso envolve a decisão de cadastro como pessoa física ou pessoa jurídica, representando mais um ponto que deverá ser analisado por um especialista.

3. Escolha um local e um imóvel adequado

Outro fator determinante no planejamento é a localização e a infraestrutura do imóvel. É preciso, neste momento, se atentar para aspectos que serão determinantes para sucesso da clínica e seu fluxo de pessoas.

Antes de qualquer coisa, saiba quais são os perfis dos pacientes que o local atenderá. Identificar a faixa etária, a renda ou as patologias mais comuns é de suma importância para adequar o estabelecimento e suas políticas de funcionamento.

Além disso, faça uma avaliação geral sobre os arredores do imóvel. Busque conhecer quais são os concorrentes na região e elabore estratégias para consolidar seu próprio negócio naqueles domínios.

Outro aspecto essencial é assegurar uma infraestrutura provida de acessibilidade. Portanto, fique atento para questões físicas, como a garantia de rampas, ou questões de comunicação, como o domínio de libras pelos funcionários.

Por fim, busque equipamentos e medidas capazes de atestar a segurança do local. Dessa forma, promova ações que mantenham a integridade física preservada, como alertas com pisos escorregadios, e até mesmo assegure proteção do local, com o uso de câmeras.

Agora que você já sabe em quais fatores deve ficar atento do planejamento, que tal conhecer aspectos importantes para o bom funcionamento do local? Confira!

4. Defina as equipes de trabalho e o treinamento

Uma vez resolvidas as questões burocráticas e definido o local do estabelecimento, chegou a hora de analisar quais e quantos colaboradores serão necessários para manter a clínica em funcionamento.
Liste, portanto, cada setor que necessita de mão de obra. Isso envolve profissionais como:

  • recepcionistas;
  • equipe de limpeza;
  • auxiliares de enfermagem;
  • marketing;
  • contadores;
  • advogados;
  • e outros.

Ressaltamos novamente que nem todos serão necessários para o momento e a quantidade de contratados também pode variar. Considere, ainda, a possibilidade de contratar por dias específicos, reduzindo gastos com profissionais que não são, necessariamente, contínuos.

Neste momento, vale frisar que os direitos trabalhistas devem ser assegurados. Portanto, busque informações para contemplar todas as questões burocráticas envolvidas com profissionais.
Por fim, é fundamental garantir que os colaboradores passem por treinamentos periódicos a fim de atingirem excelência técnica nos serviços oferecidos e na comunicação para com os pacientes e frequentadores da clínica.

5. Opte por um software de gestão

Os recursos tecnológicos são cada vez mais indispensáveis no dia a dia na área da saúde. Para uma clínica médica, isso não é diferente. O uso de um software de gestão otimiza várias funções do local, além de reduzir a possibilidade de erros humanos e oferecer aporte para tomada de decisões.

Comentaremos brevemente sobre algumas ferramentas de um sistema. Veja a seguir!

Agendamento de consultas

Quando o foco é o paciente, um sistema garante, por exemplo, maior facilidade para o agendamento de consultas. Por vezes, essa função é permitida via online, poupando a ida do paciente ao local ou incontáveis ligações telefônicas para marcação.

Prontuário eletrônico

No âmbito do paciente, há maior segurança dos dados cadastrais e do histórico clínico por meio do prontuário eletrônico, uma ferramenta que integra os antecedentes médicos da pessoa em questão. Isso possibilita também o acesso remoto às informações, desde que haja devida permissão.

Geração de relatórios

Olhando agora pelo ponto de vista do gestor, um software possibilita maior organização, incluindo a financeira. Assim, o sistema reúne os dados mensais e gera relatórios, os quais serão analisados pela administração do local.

Por meio da análise, é possível identificar os aspectos de sucesso e aqueles que precisam de maior atenção na empresa. Ademais, ao adquirir o hábito de comparação entre desempenhos, a direção pode elaborar metas e estratégias de melhoria para desenvolvimento.

Estes são apenas alguns tópicos abrangidos por um software. Há ainda questões como automação de e-mails, controle de produtos e estoque, otimização de processos internos e maior segurança no armazenamento de dados.

Com as informações deste artigo, esperamos ter simplificado o processo de início de um empreendimento. Sabemos que muitos aspectos são novidades, mas se empenhe na compreensão do treinamento no varejo e uso de um software de gestão, pois são essenciais para o bom funcionamento da clínica.

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